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Marcos Manso "Marquinho" Jornalista, Presidente da Associação de Imprensa - AIB Redator-chefe do Jornal Tribuna do Grande Rio Editor da Revista Samba & Turismo Editor do Jornal Folha da Baixada Diretor da Rádio Orkut Tribuna do Grande Rio

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Beija-Flor canta o Rei, vive 'momento lindo' e volta a ser campeã


Com enredo sobre Roberto Carlos, escola de Nilópolis leva seu 12° título


Rio - Ao escolher cantar vida e obra de Roberto Carlos, considerado o maior artista do Brasil, a Beija-Flor apostou numa proposta diferente: alegorias mais limpas e fantasias mais leves. Tudo feito com a mesma categoria e qualidade característica da agremiação de Nilópolis, mas com um ingrediente irresistível: a emoção. Com um desfile que contou com a presença do Rei no último carro, a Azul e Branco acertou em cheio em seu objetivo. Tetracampeã do Tamborim de Ouro, a escola também foi a escolhida pelos jurados: com vantagem de mais de um ponto sobre a segunda colocada, a Beija-Flor voltou a ser campeã depois de dois anos figurando como coadjuvante do Carnaval Carioca. Nilópolis volta a ficar em festa.

>> FOTOGALERIA: Marquês de Sapucaí se emociona com o Rei Roberto Carlos

Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia
Abre-alas representa a infância do Rei Roberto Carlos em Cachoeiro de Itapemirim | Foto: Carlos Moraes / Agência O Dia

Apesar de não ter arrebatado o público como o esperado antes do Carnaval, a homenagem a Roberto ganhou a simpatia de muitos desde a comissão de frente. Com a presença da atriz Cláudia Raia, o grupo trazia o Rei ainda criança, admirando as ondas do rádio e todo seu encantamento. No entanto, encontrou dificuldades na pista escorregadia, e, ainda assim, não foi descontado. Já o casal de mestre-sala e porta-bandeira Claudinho e Selminha Sorriso, que também estava inseguro pelo óleo acumulado na Avenida, acabou configurando o único quesito em que a escola não conseguiu os 30 pontos. A dupla foi descontada em um décimo.

Foto: Severino Silva / Agência O Dia
Comissão de frente, do coreógrafo Carlinhos de Jesus, emociona a Avenida | Foto: Severino Silva / Agência O Dia

As alegorias não vieram com o mesmo acabamento primoroso característico da escola, mas, pela imponência e apelo de algumas, agradaram os jurados e levaram a pontuação máxima. As fantasias mais leves, que facilitaram a evolução do chamado "rolo compressor de Nilópolis", também só foram premiadas com notas 10. Inclusive, o canto dos componentes, um dos grandes trunfos da Azul e Branco, pode ter sido o segredo para convencer os jurados. O samba - que contava com o filho de Neguinho como compositor - também agradou, levado pela voz inconfundível do intérprete.

Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia
Bateria do mestre Plínio conquistou nota máxima | Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia

A presença de diversas personalidades, como Hebe Camargo e o "amigo de fé" Erasmo Carlos também foram trunfos nilopolitanos para tentar ganhar o público. Mas, para fechar com chave de ouro, o Rei Roberto Carlos - com forte aparato de segurança - veio no último carro, à frente de uma imagem de Jesus Cristo e jogou rosas para as arquibancadas, emocionando todos os que acompanhavam um desfile histórico para a Sapucaí.

Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia
Rei Roberto Carlos, o homenageado pela escola, emociona a Sapucaí | Foto: Alexandre Brum / Agência O Dia